Tenho os meus momentos de "má língua". Alturas em que, por pura invejíce crónica mas saudável, me apetece dizer mal de tudo e de todos, sendo as mulheres e as suas piroseiras um alvo típico e preferencial. Para este género de conversas, tenho por hábito escolher pessoas que me conhecem bem e em quem confio. O tempo tem-me mostrado que não se pode dizer tudo a toda a gente, sob pena de mais tarde, sermos apontados com características com as quais não nos identificamos e que são apenas temporárias em nós. Acho que quase toda a gente deve gostar de dizer mal de alguém de vez em quando. Faz parte da natureza humana. No entanto, fazê-lo constantemente não pode ser algo muito saudável. Fazê-lo profissionalmente, muito menos. Os sentimentos que nutro por este tipo de "Jornalistas" variam entre o nojo e a pena. Apesar de não gostar nada do trabalho que tenho neste momento, nunca me sujeitaria a trabalhar numa publicação daquelas que tem como único objectivo explorar de forma pouco correcta a vida das pessoas, inventando notícias que magoam amigos e atingem familiares, apenas com o intuito de "vender" mais. Uma coisa é retratar a vida dos "famosos", fotografando-os em coisas tão estúpidas e quotidianas como uma ida às compras. Outra completamente diferente é inventarem factos porque sabem que vão atrair leitores. Este tipo de indústria não tem princípios e a invenção vai desde a simples atribuição de um namorado que não existe a uma doença grave. Talvez eu seja uma pessoa com uma mentalidade demasiado "quadrada" para os dias de hoje, ou talvez seja simplesmente alguém com alguns princípios.
Eu não podia concordar mais contigo :)
ResponderEliminarlol certissimo
ResponderEliminarCompletamente de acordo ctg!
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